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sexta-feira, abril 29, 2011

A CONSTRUÇÃO DE UM MITO

Por Débora Schnek

Neste trabalho viso refletir sobre a atuação do professor frente a sociedade.

Freqüentemente encontramos pessoas que usam o termo que o professor é acomodado, engraçado que ao longo da minha carreira, não é isto que tenho assistido.

Acredito que nunca a categoria professor esteve tão compromissada com a educação. Desde a pesquisa e trabalho em sala de aula, quanto a investimento em cursos e especialização. Numa roda de professores não há outro assunto que não seja escola, mesmo que nos encontremos por um acaso numa fila de supermercado, com uma cesta recheada pra um churrasco, mas a educação está ali presente, manifesta em palavras em sua troca de pensamento.

A praxe de planejar aula não é mais um desafio, é algo concreto, vivenciado. O professor planeja aula constantemente. Muitas vezes não há necessidade de um registro sistemático, burocrático em um semanário, ou num portfólio, mas o professor sabe exatamente, o que dar como dar e pra quem. O por quê? Isto está imbuído em conceitos, em acumulo histórico, num plano de curso inicial.

Fico indignada ouvir ainda que os professores não possuem compromisso. Mais quem fala isso são pessoas que estão muito distantes da sala de aula, que não acompanham o que anda acontecendo em suas entranhas, assumem velhos paradigmas, velhos conceitos como atuais. Nós professores devemos levantar voz, usar da autonomia, colocar em cheque esse mito. Pautado num velho contexto tradicional, que tradicionalmente, joga o velho como se não houvesse nada de bom. Não vou negar que há péssimos professores, assim como há péssimos engenheiros, médicos, dentistas. Mas o que acontece, é que a classe professorado é o contrario: ao invés da maioria solidificar, o mito foi construído sobre uma minoria, que acabou com a reputação Profissional de uma classe inteira. E o pior é a sociedade reproduzir isso como verdadeiro.

Nunca vi profissionais tão compromissados como agora. Mas estão sem nenhuma retaguarda. Envergonho-me de verificar que as pessoas, a sociedade estão deixando as coisas atingirem os patamares atuais, essa violência toda impregnada na escola, a falta de comprometimento familiar, a ausência de interesse dos alunos e o professor? Lá com sua aula preparada, com seus cursos, com sua vontade, lutando contra um sistema inteiro. E a culpa é do professor, devido ao longo do tempo ter se acostumado com este mito. E a sociedade, a política, o sistema aplaudem de pé a afirmação deste.

Enquanto nossa sociedade não mudar, virar a mesa, resguardar o professor, seguiremos assim, sempre pressionados e culpados pelos fracassos, sempre sendo vitimas de violências. Pois a sociedade política ainda não vê os professores com o olhar que estes vêem a educação; se sentissem este detonador (olhar do professor), os pais estariam presentes na educação desde ao falar com o filho até a ida ao mercado ou o sentar na calçada, o sistema iria antes de checar uma denuncia averiguar qual o histórico escolar, se este o possuir, e antes de colocar mais uma vez que a culpa é sempre do professor, iria refletir se ouviu (o sentido de checar, averiguar) as vezes que o professor avisou que o aluno estava apresentando em sala. Mas a omissão é muito grande, é preferível calar a boca de quem é mais fraco. Pois até isso o professor é educado, aceita a opressão.

No entanto, caros leitores, o professor está ali. Acreditando em mudanças, mas não deixo de lhes dar uma dica, guardem seus direitos, os conheça, não aceitem passivamente a opressão. O dialogo da cidadania é lindo, exercê-la requer praticar. Não deixem que sujem seu espaço. Limpe-o todo dia. Pois os únicos que num sistema publico, possuem hora de chegar e hora de sair firmemente determinado somos nós, temos horários fechados, mas em nossas casas, no nosso lazer levamos a educação conosco, coisa que ninguém faz. Pois nem os pais têm mais essa consciência, que são responsáveis pela educação do filho, não educa, não agem com amor, não dizem não. E sabem por que o fracasso está sendo determinante nas escolas? Por que a função da escola não é só transmitir conhecimentos, é passar valores, resgatar auto-estima, pois a sociedade não está dando conta do próprio fracasso e está jogando nas escolas. A sociedade família, política está fracassada e apesar da construção do mito do professor é neles que têm depositado esperanças, contradizendo afirmações que o professor não é comprometido. Se a única esperança somos nós e temos orgulho de sermos professores, está na hora de falarmos a mesma língua, dar respaldo a educação, exigir dos pais responsabilidades, comprometimento. Pois daqui a algum tempo teremos que ter um Estatuto do Professor e um país que precisa de tantas leis, é por que é muito pequeno em relação a resguardar direitos básicos, está engatinhando em seu processo civil.

DIA 28 DE ABRIL DIA MUNDIAL DA CORRENTE DO BEM

MUITOS ASSITIRAM O FILME A CORRENTE DO BEM E SE EMOCIONADO COM A BELISSIMA HISTÓRIA. QUEM NÃO ASSISTIU FICA A DICA DESSE FILME.
DESTE MODO HOJE DIA 28 DE ABRIL COMEMORA-SE O DIA MUNDIAL DA CORRENTE DO BEM.

A Corrente do Bem é um movimento com a proposta de conscientizar as pessoas de que boas ações se fazem no dia a dia.



Celebramos o dia 28 de abril, Dia Mundial da Boa Ação, conseguindo mobilizar milhares de pessoas, empresas, entidades e instituições de ensino para fazer o bem e incluir ações de gentileza nesse dia.


Mas essa corrente continua, pois ainda há muito o que se fazer!

TRABALHO COM A CORRENTE DO BEM COM MEUS ALUNOS:

PRIMEIRO: ASSISTIMOS AO FILME, COMO SÃO MUITO PEQUENOS FOMOS POR TRECHOS, CENAS MAIS IMPORTANTES. (Lembrá-los que leciono numa pré-escola)

Depois disso fomos discutir a idéia. Entreguei uma pulseira e falei sobre coleguismo e amor ao proximo. Nela feita de papel mesmo escrito com lápis GOSTO DE VOCÊ. Expliquei que fiz especialmente a eles e que são muito importante pra mim. Eles se emocionaram e estufavam o peito em saber que eram importantes pra mim e apesar da simbologia do "presente" parecia que estavam ganhando uma pulseira de ouro.

Junto a pulseira que eu fiz a eles entreguei mais duas e expliquei que seria a vez deles dizer as pessoas que elas eram importantes e que eles gostavam delas, e cada criança procurou um amigo na escola. (A maioria foi na sala da profª Selma porque fazemos parque juntas e diversas atividades em comum). E chamamos especialmente a Zezé que todos os alunos escolheram a melhor funcionária e a nossa coordenadora também estava presente na escola e a convidamos pra entregar uma a ela também.

VEJA AS FOTOS:













terça-feira, julho 14, 2009

Amor e regras devem caminhar juntos

Dica da amiga Sil.
Vejam: http://sillovinho.blogspot.com/search/label/Texto


Dar limites é dar amor, pois quando amamos cuidamos e as regras/ limites preparam a pessoa para a vida. Na vida passamos por momentos alegres, felizes, tristes, difíceis e é assim que amadurecemos e crescemos como pessoas, as crianças também podem passar por momentos de frustrações, dificuldades, tristezas, alegrias e assim vão aprendendo como é a vida real e construindo sua personalidade
.

Nossa vida está sempre em transformação, somos hoje aquilo que não éramos ontem e seremos amanhã, aquilo que não somos hoje.
Passamos minuto a minuto por mudanças, aprendemos coisas novas, vivemos experiências marcantes, sofrimentos, alegrias, amores e etc.
Na criança estas mudanças são mais visíveis, pois tudo é muito novo, por isso o papel dos pais (família) é fundamental e de extrema responsabilidade.
A criança aprende naturalmente e para ela tudo é muito normal, o mundo gira em torno de si. Mas, a vida não é assim... Entra aí, a família, para ensinar as regras de como conviver bem em uma sociedade.
No dicionário está escrito “ Regras – aquilo que regula, dirige, rege ou governa; o que esta determinado pela razão, pela lei ou costume; método, ordem.”. A criança não sabe e não conhece as regras, a família tem o dever de ensiná-las e colocá-las em prática. Todos seguimos regras e se seguimos é porque aprendemos, se aprendemos é porque alguém nos ensinou.
A criança precisa de um referencial e esse deve ser sua família, ela precisa saber que a liberdade dela termina onde começa a de seu próximo.

Ame as crianças e as ensine a importância dos limites.

FONTE: http://www.abckids.com.br/

Dicas para lidar com comportamento Agressivo na Escola

Essa postagem foi realizada pela Sil.
Vejam: http://sillovinho.blogspot.com/

A família exerce um papel importante na formação da criança, mas o professor também tem função importante quanto a essa. Por isso, a forma com que o professor lida com os conflitos, apresentando, por exemplo, comportamentos agressivos, poderá levar o aluno a repeti-los. A escola por sua vez, sendo um lugar que instrui, não deve tolerar a agressividade excessiva.


Uma postura positiva que o professor poderá adotar diante da conduta agressiva do aluno é a de se aproximar dele, assim estará oferecendo-o a possibilidade de falar sobre seus sentimentos e até mesmo sobre seus atos. Outra medida que também funciona é o teatro de bonecos, representando conflitos do cotidiano da criança. A relação escola-família é de suma importância. Ao conversar com os pais, o professor pode iniciar destacando primeiramente as qualidades do aluno.

Algumas dicas para trabalhar o bom convívio do grupo são:

Orientar os alunos a informar quanto à ocorrência de qualquer comportamento agressivo;

Não estimular a criança a revidar atitudes agressivas com atos violentos;

Dialogar com as crianças sobre as noções de certo e errado;

Proporcionar brincadeiras onde há contato físico.


FONTE: http://www.educador.brasilescola.com

Postagem da grande amiga Sil. vale a pena conferir seu Blog. É D+!
Vejam: http://sillovinho.blogspot.com/

quarta-feira, julho 08, 2009

A construção de um mito

A Construção de um mito
(por Débora Schnek, para esse fim)






Neste trabalho viso refletir sobre a atuação do professor frente a sociedade. Gostaria que participassem da enquete: Você é a favor da Criação do Estatuto do professor? E participem do mural sobre essa reflexão.

Freqüentemente encontramos pessoas que usam o termo que o professor é acomodado, engraçado que ao longo da minha carreira, não é isto que tenho assistido.
Acredito que nunca a categoria professor esteve tão compromissada com a educação. Desde a pesquisa e trabalho em sala de aula, quanto a investimento em cursos e especialização. Numa roda de professores não há outro assunto que não seja escola, mesmo que nos encontremos por um acaso numa fila de supermercado, com uma cesta recheada pra um churrasco, mas a educação está ali presente, manifesta em palavras em sua troca de pensamento.
A praxe de planejar aula não é mais um desafio, é algo concreto, vivenciado. O professor planeja aula constantemente. Muitas vezes não há necessidade de um registro sistemático, burocrático em um semanário, ou num portfólio, mas o professor sabe exatamente, o que dar como dar e pra quem. O por quê? Isto está imbuído em conceitos, em acumulo histórico, num plano de curso inicial.
Fico indignada ouvir ainda que os professores não possuem compromisso. Mais quem fala isso são pessoas que estão muito distantes da sala de aula, que não acompanham o que anda acontecendo em suas entranhas, assumem velhos paradigmas, velhos conceitos como atuais. Nós professores devemos levantar voz, usar da autonomia, colocar em cheque esse mito. Pautado num velho contexto tradicional, que tradicionalmente, joga o velho como se não houvesse nada de bom. Não vou negar que há péssimos professores, assim como há péssimos engenheiros, médicos, dentistas. Mas o que acontece, é que a classe professorado é o contrario: ao invés da maioria solidificar, o mito foi construído sobre uma minoria, que acabou com a reputação Profissional de uma classe inteira. E o pior é a sociedade reproduzir isso como verdadeiro.
Nunca vi profissionais tão compromissados como agora. Mas estão sem nenhuma retaguarda. Envergonho-me de verificar que as pessoas, a sociedade estão deixando as coisas atingirem os patamares atuais, essa violência toda impregnada na escola, a falta de comprometimento familiar, a ausência de interesse dos alunos e o professor? Lá com sua aula preparada, com seus cursos, com sua vontade, lutando contra um sistema inteiro. E a culpa é do professor, devido ao longo do tempo ter se acostumado com este mito. E a sociedade, a política, o sistema aplaudem de pé a afirmação deste.
Enquanto nossa sociedade não mudar, virar a mesa, resguardar o professor, seguiremos assim, sempre pressionados e culpados pelos fracassos, sempre sendo vitimas de violências. Pois a sociedade política ainda não vê os professores com o olhar que estes vêem a educação; se sentissem este detonador (olhar do professor), os pais estariam presentes na educação desde ao falar com o filho até a ida ao mercado ou o sentar na calçada, o sistema iria antes de checar uma denuncia averiguar qual o histórico escolar, se este o possuir, e antes de colocar mais uma vez que a culpa é sempre do professor, iria refletir se ouviu (o sentido de checar, averiguar) as vezes que o professor avisou que o aluno estava apresentando em sala. Mas a omissão é muito grande, é preferível calar a boca de quem é mais fraco. Pois até isso o professor é educado, aceita a opressão.
No entanto, caros leitores, o professor está ali. Acreditando em mudanças, mas não deixo de lhes dar uma dica, guardem seus direitos, os conheça, não aceitem passivamente a opressão. O dialogo da cidadania é lindo, exercê-la requer praticar. Não deixem que sujem seu espaço. Limpe-o todo dia. Pois os únicos que num sistema publico, possuem hora de chegar e hora de sair firmemente determinado somos nós, temos horários fechados, mas em nossas casas, no nosso lazer levamos a educação conosco, coisa que ninguém faz. Pois nem os pais têm mais essa consciência, que são responsáveis pela educação do filho, não educa, não agem com amor, não dizem não. E sabem por que o fracasso está sendo determinante nas escolas? Por que a função da escola não é só transmitir conhecimentos, é passar valores, resgatar auto-estima, pois a sociedade não está dando conta do próprio fracasso e está jogando nas escolas. A sociedade família, política está fracassada e apesar da construção do mito do professor é neles que têm depositado esperanças, contradizendo afirmações que o professor não é comprometido. Se a única esperança somos nós e temos orgulho de sermos professores, está na hora de falarmos a mesma língua, dar respaldo a educação, exigir dos pais responsabilidades, comprometimento. Pois daqui a algum tempo teremos que ter um Estatuto do Professor e um país que precisa de tantas leis, é por que é muito pequeno em relação a resguardar direitos básicos, está engatinhando em seu processo civil.


P.S. - Não esqueçam da enquete e deixe suas reflexões no mural!!! Beijos!!!

quinta-feira, julho 02, 2009

Cidades pela paz! Cultura de paz!











Aula de Cultura de Paz!

A aula possui etapas:

1- Relaxamento. Um programa que a única voz é a da professora, conduzindo e levando os alunos a quietude.
2- Bate-papo ou roda de conversa: é a parte de trazer as emoções para a aula, contar fatos e contextos.
3- Material Didático da Cultura de Paz.